Facebook é a rede social mais utilizada como isca em spams

Para enganar usuário, cibercriminosos enviam mensagens que, supostamente, o alertam sobre atualização em seu perfil.

Vítima de seu sucesso, o Facebook, dentre as redes sociais, é a principal isca para golpes de phishing – quando uma mensagem se passa por legítima, a fim de atrair o clique do usuário e obter seus dados pessoais ou instalar uma praga. Segundo pesquisa da companhia de segurança digital Symantec, o portal superou por pouco o Twitter.

O estudo avaliou as três maiores redes sociais: além das duas já citadas, o YouTube entrou na medição. O Facebook ficou com o primeiro posto, por ter sido citado em 40% dos spams reunidos. O microblogging vem logo atrás, com 37%, muito à frente do portal de vídeos (23%).

Curiosamente, os três serviços se revezaram na primeira colocação conforme o período analisado. Os hackers, aparentemente, gostam de focar em apenas um tipo de isca, para, depois partir para o próximo. Todas as redes sociais tiveram momentos de pico, e, enquanto o índice de uma chega ao topo, o das outras duas se reduz drasticamente.

^{E-mail se passa por alerta do Facebook para enganar usuário}

Para não cair nos golpes, o usuário deve ficar atento. Um método que costuma dar resultado é levar o mouse até o link e observar o endereço exibido na barra de status. Se causar estranhamento – por ser muito longo ou conter palavras que nada tem a ver com o serviço – não clique. Se a dúvida se mantiver, exclua a mensagem e entre diretamente na rede social. Lá você poderá ver se, de fato, há uma atualização em seu perfil.

O internauta também deve se precaver quanto a mensagens maliciosas enviadas a partir da própria rede social. Nos últimos anos, a estratégia vem sendo muito utilizado por hackers. Haja visto o alerta divulgado pelo Twitter no começo deste ano ou o processo conta o Rei dos Spams – que vinha agindo via Facebook - na semana passada.

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